quarta-feira, 29 de abril de 2009

Get along gang




Quem nunca se pegou cantarolando essa musiquinha???

Get along gang, mais conhecido no Brasil como "A nossa turma", foi lançado nos EUA em 1984 e teve um total de 27 episódios (2 temporadas). Por aqui passou durante muito tempo no SBT, inclusive durante os anos 90 (antes que alguém venha me criticar dizendo que não foi um desenho que marcou minha infância). O sucesso era tanto, que fizeram bichinhos de pelúcia, kit festa, lancheira, macumba e o carilho a 4 deles.

O desenho conta a história de 6 amigos bemmm diferentes um dos outros que viviam em um vagão, compartilhando alegrias e tristezas. O alce Montgomery era o líder da turma, sempre valorizando o espírito de equipe e o companheirismo, era solidário, esperto e otimista, sempre com bons conselhos para dar. A ovelha Vilma era a mais vaidosa da turma, também conhecida por Woolma Lamb, que andava sempre com uma escova na mão e adorava se olhar no espelho. O gato Zipper (eu adorava ele =~~) era um esportista, estava sempre com sua roupa de ginástica e incentivava os amigos a praticar também. O castor Bingo era o mais ingênuo e dã da turma. A cadela Dotty era muito atrapalhada e descuidada (eu sempre era ela quando brincava de "get along gang"). E a mais novinha e bebezona do grupo era a porco-espinho Márcia.

Tinha também o Catchum Crocodillo que era o vilãozinho da história, ele era movido pelo ciúmes que tinha da galerinha (palavra locutor da globo da poha essa :P). E juntamente com o seu comparsa, o lagarto Leni, bolava um plano pra roubar o vagão, mas sempre dava tudo errado e eles é quem se davam mal.

O legal desse desenho é que cada um dos personagens tem defeitos, mas ao longo do programa aprendem a superá-los com a ajuda dos amigos. Sem contar a lição social que ele levava, mostrando que mesmo sendo diferentes, todos podem se dar bem de alguma maneira e sempre têm algo de bom para ensinar, isso reflete a época em que foi produzido e mostra a grande influência dos grupos religiosos de pastores e padres que cobravam das emissoras de TV uma programação apropriada para as crianças. Exigindo que os programas mostrassem valores positivos, no lugar de violência e conflitos.

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